Principais Filósofos Modernos (2 Ano Filosofia)
Nicolau
Maquiavel (1469-1527)
Considerado “Pai do Pensamento Político Moderno”,
Maquiavel foi filósofo e político italiano do período do Renascimento.
Ele introduziu princípios morais e éticos para a Política.
Separou a política da ética, teoria analisada em sua obra mais emblemática “O Príncipe”, publicado postumamente em 1532.
Francis Bacon (1561-1626)
Filósofo e político britânico, Bacon colaborou com
a criação de um novo método científico. Assim, é considerado um dos fundadores
do "método indutivo de investigação científica", baseado nas
observações dos fenômenos naturais.
Além disso, apresentou a “teoria dos ídolos” em sua
obra “Novum Organum”, que, segundo ele, alteravam o
pensamento humano bem como prejudicava o avanço da ciência.
Galileu Galilei (1564-1642)
“Pai da Física e da Ciência Moderna”, Galileu foi
um astrônomo, físico e matemático italiano.Colaborou com diversas descobertas
científicas na sua época. Grande parte esteve baseada na teoria
heliocêntrica de Nicolau Copérnico (a
Terra gira em torno do sol), contrariando assim, os dogmas expostos pela Igreja
Católica.
Ademais, foi criador do “método matemático
experimental”, o qual está baseado na observação dos fenômenos naturais,
experimentações e valorização da matemática.
René Descartes (1596-1650)
Filósofo e matemático francês, Descartes é
reconhecido por uma de suas célebres frases: “Penso, logo existo”.
Foi criador do pensamento cartesiano, sistema
filosófico que deu origem à Filosofia Moderna. Esse tema foi analisado em sua
obra “O Discurso sobre o Método”, um tratado filosófico e matemático,
publicado em 1637.
Blaise Pascal (1623-1662)
Filósofo e matemático francês, Pascal contribuiu
com estudos pautados na busca da verdade, refletidos na tragédia humana.
Segundo ele, a razão não seria o fim ideal para
provar a existência de Deus, uma vez que o ser humano é impotente e está
limitado às aparências.
Em sua obra “Pensamentos”, apresenta suas
principais indagações acerca da existência de um Deus baseado no racionalismo.
Thomas Hobbes (1588-1679)
Filósofo e teórico político inglês, Hobbes buscou
analisar as causas e propriedades das coisas, deixando de lado a metafísica (essência
do ser).
Baseado nos conceitos do materialismo, mecanicismo e empirismo, desenvolveu sua teoria. Nela, a
realidade é explicada pelo corpo (matéria) e por seus movimentos (aliados à
matemática).
Sua obra mais emblemática é um tratado político
denominado de “Leviatã” (1651), mencionando a teoria do “contrato social”
(existência de um soberano).
John Locke (1632-1704)
Filósofo inglês empirista, Locke foi precursor de muitas ideias liberais
criticando assim, o absolutismo monárquico.
Segundo
ele, todo o conhecimento era proveniente da experiência. Com isso, o pensamento
humano estaria pautado nas ideias de sensações e reflexão onde a mente seria
uma "tábula rasa" no momento do nascimento.
Assim, as ideias são adquiridas ao longo da vida a partir de nossas
experiências.
David Hume (1711-1776)
Filósofo e diplomata escocês, Hume seguia a linha empirista e do ceticismo. Criticou o racionalismo dogmático e o raciocínio
indutivo, analisados em sua obra “Investigação Acerca do Entendimento Humano”.
Nessa obra, ele defende a ideia do desenvolvimento
do conhecimento a partir da experiência sensível, donde as percepções estariam
divididas em:
impressões(associados
aos sentidos);
ideias (representações mentais resultantes das impressões).
ideias (representações mentais resultantes das impressões).
Rousseau (1712-1778)
Jean-Jacques Rousseau foi um filósofo social e
escritor suíço e uma das mais importantes figuras do movimento iluminista. Foi
um defensor da liberdade e crítico do racionalismo.
Na área da filosofia investigou temas acerca das
instituições sociais e políticas. Afirmou a bondade do ser humano em estado de
natureza e o fator de corrupção originado pela sociedade.
Suas obras mais destacadas são: “Discurso sobre
a origem e os fundamentos das desigualdades entre os homens” (1755) e “Contrato
Social” (1972).
Immanuel Kant (1724-1804)
Filósofo alemão iluminista, Kant buscou explicar os
tipos de juízos e conhecimento desenvolvendo um “exame crítico da razão”.
Em sua obra “Crítica da razão pura” (1781)
ele apresenta duas formas que levam ao conhecimento: o conhecimento empírico (a posteriori)
e o conhecimento puro (a priori).
Além dessa obra, merece destaque a “Crítica da
razão prática” (1788). Em resumo, na filosofia Kantiana, o conhecimento
seria resultado da sensibilidade e do entendimento.