Consumo e consumismo


Os termos “consumo” e “consumismo” são distintos. O primeiro está associado ao ato de consumir, necessário a todos os seres humanos. Já o segundo está associado à patologia, na medida que remete ao consumo excessivo e alienado, ou seja, denota uma perturbação mental.
De tal maneira, todas as pessoas inseridas no mundo atual são consumidoras, no entanto, os consumistas levam esse ato ao extremo, comprando deliberadamente diversas coisas das quais geralmente não necessitam.
Consumismo é o ato que está relacionado ao consumo excessivo, ou seja, à compra de produtos ou serviços de modo exagerado.
O consumismo é característico das sociedades modernas capitalistas e da expansão da globalização.
Ele está inserido na denominada: “Sociedade do Consumo”, onde ocorre o consumo massivo e desenfreado de bens e serviços que visa, sobretudo, o lucro das empresas e o desenvolvimento econômico.
Essa postura consumista surgiu a partir da Revolução Industrial no século XVIII, de forma que os processos industriais possibilitaram o aumento da produção e, consequentemente, do consumo de produtos.
Alienação e Consumo

O consumismo alienado de produtos industrializados cresceu consideravelmente após a Revolução Industrial mudando definitivamente as relações entre o ser humano e suas necessidades materiais.
As pessoas, influenciadas pela mídia e os meios de comunicação de massa, são bombardeadas com informações que visam principalmente o consumo. Essa maneira de agir, sem questionar e destituída de pensamento crítico, é chamada de "Alienação Social".
O marketing das empresas e as mensagens publicitárias veiculados nas mídias, tem gerado uma população consumista e alienada. Ou seja, que impossibilita os indivíduos de terem pensamentos e ações próprias, os quais são diretamente influenciados pelos modelos e padrões de vida reproduzidos pelos meios de comunicação de massas (televisão, jornais, revistas, internet, etc.).
Isso trouxe diversos problemas para as sociedades modernas, por exemplo, o desenvolvimento de doenças relacionadas ao consumo, o sentimento de impotência dos consumidores, enfim, a insatisfação do homem que todavia não é suprida pelo consumo.
Dessa forma, o ser humano busca a felicidade no “ter coisas” ao invés de “ser”. Isso nos leva a pensar nos estereótipos desenvolvidos pelas sociedades modernas. Ele identifica diversos padrões e pré-conceitos sobre alguma imagem. Por exemplo, quando vemos uma pessoa mal vestida, associamos à sua falta de dinheiro e bens, o que pode ser o contrário.


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