características da Filosofia Moderna 2 Ano
- Racionalismo
Por coadunar com o pensamento corrente
e mais marcante da Modernidade, o cientificismo, a escola racionalista, junto
ao empirismo são grandes representantes do que foi a Filosofia desenvolvida
durante a Modernidade.
Nesse sentido, os
racionalistas modernos foram críticos de traços da Filosofia posterior, ao
tentar delimitar a maneira de se obter o conhecimento correto. Porém, o que
define o racionalismo, em primeira e mais completa instância, é o fato de que
eles defendiam que o
conhecimento verdadeiro é obtido por meio de um exercício estritamente racional,
sem recorrer aos dados da experiência prática, mas recorrendo ao puro
raciocínio por meio da abstração intelectual.
Há, entre os racionalistas, uma espécie
de resgate e aperfeiçoamentos das ideias de Platão. São
representantes dessa vertente filosófica René Descartes, Wilhelm Gotffried
Leibniz e Blaise Pascal.
- Empirismo
Para os filósofos
empiristas, o conhecimento verdadeiro só pode ser obtido mediante dados
coletados pela experiência empírica. O conhecimento, segundo
eles, nasce quando ouvimos, vemos, sentimos, degustamos etc. Os dados
fornecidos por essas experiências
sensoriais são transformados em ideias.
- Contratualistas
Os filósofos
contratualistas atestam a sua importância no campo político e jurídico.
Defensores da existência de um hipotético estado pré-moral da humanidade, os contratualistas afirmaram que
as sociedades foram constituídas a partir de um pacto social formado a fim de
encerrar o estado de natureza humano (o estágio pré-moral), pois somente assim
é possível construir as leis e fundar os agrupamentos humanos politicamente
fundamentados.
Esses filósofos acreditam em duas
diferentes leis: uma lei de
natureza que rege a vida natural (por isso são chamados também de
jusnaturalistas) e de uma lei
pactual, que dá início à formação da sociedade.