Filosofia Empírica

 

empirismo é uma teoria filosófica que argumenta que todo o conhecimento humano deve ser adquirido de experiências sensoriais. Ou seja, a partir de suas vivências, e não instintos ou conhecimento nato, os indivíduos vão adquirindo saberes, consciência e aprendizado.

O empirismo é uma doutrina que surge para ir de encontro ao racionalismo, no qual o conhecimento é adquirido a partir da razão. Essa é a grande diferença entre as duas teorias: enquanto a primeira defende o conhecimento a partir de experiências práticas, a segunda crê que o ser humano possui em seu intelecto um saber inerente à sua existência.

O termo empirismo tem origem na palavra grega empeiria, que quer dizer experiência. Como o próprio nome sugere, essa corrente filosófica valoriza o conhecimento que advém da prática. Dessa forma, a teoria defende que os sujeitos desenvolvem seu aprendizado a partir dos sentimentos, impressões, percepções.

Quanto mais profunda são as experiências vivenciadas, maior será a formação da estrutura cognitiva daquele indivíduo. Essa ideologia já era amplamente difundida por Aristóteles, mas o empirismo moderno, tal qual conhecemos hoje, foi desenvolvido pelo britânico John Locke. Locke é um dos principais empiristas da Modernidade, foi ele quem criou o conceito de tábula rasa.

Segundo o filósofo, os seres humanos se assemelhavam a esse objeto. A tábula rasa era um instrumento de escrita usado em Roma. Feito com cera, a tábula era usada com um estilete. Quando as pessoas queriam apagar o que havia escrito, era preciso raspar ou derreter a cera. Quando estava sem nada escrito, o objeto era chamado de tábula rasa.

 


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