Estrutura da Linguagem e Filosofia da Linguagem ( 2º Ano Filosofia)
Toda a linguagem
é um sistema de signos. O signo segundo definição do filósofo Chartes Sander Peirce: é uma coisa que está no lugar de outra
sob algum aspecto. Por exemplo, o choro de um; criança pode estar no lugar do
aviso de desconforto de fome, de frio ou de dor; ou pode estar no lugar do
aviso de desconforto, de fome, de frio ou de dor; ou pode estar no lugar simplesmente da frustração por não ter
conseguido o que queria. O choro pode ser signo de todas essas coisas e, para decifrá-lo adequadamente,
precisamos saber o contexto em que ele ocorre e ter familiaridade com a criança
que assim se expressa.
Os números e
as palavras também são signos, isto é, estão no lugar das quantidades reais de
objetos ou do próprio objeto. Ainda para Peirce, o homem só pensa por signos e
por outros símbolos exteriores. Quando digo "Há quatro assaltantes lá
fora", estou me referindo à quantidade e à existência real de quatro
pessoas, armadas ou não, que conduzem
(ou estão prestes a iniciar) um roubo do lado de fora de onde estamos. Conforme
o contexto, a afirmação pode funcionar como simples constatação de um fato
("Está acontecendo um assalto, mas fiquem calmos") ou como aviso de
perigo ("Chamem a polícia! Corram! Escondam-se!"), na esperança de
que algo possa ser feito para resolver o problema.