Filósofos Iluministas

 


Voltaire (1694-1778)


Principais Ideias

Voltaire defendia a ideia de uma monarquia centralizada, cujo monarca deveria ser culto e assessorado por filósofos.

Foi um crítico severo das instituições religiosas, bem como dos hábitos feudais que ainda vigoravam na Europa. Afirmava que apenas aqueles dotados de razão e liberdade poderiam conhecer as vontades e desígnios divinos.

Todos os que se disseram filhos de deuses foram os pais da impostura. Serviram-se da mentira para ensinar verdades, eram indignos de a ensinar, não eram filósofos, eram, quando muito, mentirosos cheios de prudência.

John Locke (1632-1704)

Principais Ideias

John Locke afirmava que a mente era como uma "tabula rasa". Rejeitava qualquer concepção embasada no argumento das "ideias inatas", uma vez que todas as nossas ideias possuíam início e fim nos sentidos do corpo.

O homem nasce como uma folha em branco, destituído de caracteres ou ideias.

Locke combatia a ideia de que Deus decidia o destino dos homens e alegava que a sociedade corrompia os desígnios divinos ou o triunfo do bem.

Jean-Jacques Rousseau (1712-1778)


Principais Ideias

Rousseau era a favor do “contrato social”, forma de promover a justiça social que dá nome a sua principal obra.

Apregoava que a propriedade privada gerava a desigualdade entre os homens. Segundo ele, os homens teriam sido corrompidos pela sociedade quando a soberania popular tinha acabado.

O homem nasceu livre, e em toda parte se encontra acorrentado.

 Montesquieu (1689-1755)

Principais Ideias

Montesquieu criticou de forma sistemática o autoritarismo político, bem como as tradições das instituições europeias, especialmente da monarquia inglesa.

Não há mais cruel tirania do que aquela que exerce à sombra das leis e com as cores da justiça.

 Denis Diderot (1713-1784)

Principais Ideias

Diderot criticava o absolutismo e defendia a ideia de que a política era responsável por eliminar as diferenças existentes nas sociedades.

Ter escravos não é nada, mas o que se torna intolerável é ter escravos chamando-lhes cidadãos.

Adam Smith (1723-1790)

Principais Ideias

Adam Smith afirmava que somente com o fim dos monopólios e da política mercantilista o Estado iria prosperar de fato.

Isso porque a riqueza das nações advinha do esforço individual (self-interest) que, por sua vez, é o que fomenta o crescimento econômico e a inovação tecnológica.

Não é da benevolência do açougueiro, do cervejeiro e do padeiro que esperamos o nosso jantar, mas da consideração que ele têm pelos próprios interesses.

Assim, o empreendimento privado deveria agir livremente, com pouca ou nenhuma intervenção governamental. Isso fez com que seu pensamento influenciasse intensamente a burguesia, desejosa em acabar com os privilégios feudais e com o mercantilismo.

 

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