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Mostrando postagens de novembro, 2020

Divisão Social do Trabalho em Durkheim, Karl Marx e Max Weber ( 1º Ano de Sociologia)

  Para  Durkheim  (1858-1917) , os princípios da divisão do trabalho são mais morais do que econômicos. São os fatores que unem os indivíduos numa sociedade, pois geram um sentimento de solidariedade entre aqueles que realizam as mesmas funções. Outro fator importante é que este pensador analisava a sociedade como uma metáfora do corpo humano. Nessa ideia, a divisão social do trabalho seria responsável por manter a harmonia deste sistema de órgãos que compõe o organismo. Além disso, Émile afirmou que quanto maior e mais complexa for uma sociedade, maior será a divisão social do trabalho presente na mesma. Para ele, é o crescimento populacional o responsável pela divisão do trabalho. Para  Karl Marx  (1818-1883), a divisão do trabalho em especialidades produtivas gera uma hierarquia social na qual as classes dominantes (burguesia) subjugam as classes dominadas, ao estabelecer as instituições legitimadoras e ao deter os meios de produção. Essa dominação é tensa e gera um conflito chamado

Meio ambiente, ética e religião (9º Ano Ens. Religioso)

Os desafios ambientais devem ser colocados no contexto de um esforço abrangente em que possam convergir os conhecimentos e as práticas baseados no domínio técnico da natureza com as vivências da filosofia, da religião, da arte, e até do senso comum. (...) A humanidade deve aprender a amar para poder desenvolver valores e práticas para uma ativa cooperação entre atores com interesses e visões diferentes e até contraditórias. Porém, o amor não depende de nenhuma ação ou decisão voluntária. De fato nossa civilização encontra-se hoje num impasse, do qual não é possível prever quando, como e para onde será sua saída. Pessoalmente, não acredito na capacidade de aprendizagem puramente intelectual dos seres humanos. De modo geral, as verdadeiras mudanças (as profundas, não as superficiais) derivam de uma experiência vital que compromete integralmente a existência humana. Mais que uma aprendizagem, nesses casos, temos conversões. Para a humanidade recuperar o caráter sagrado de todos os seres q

Mídia e as Religiões( 8º Ano Ens. Religoso)

  De modo geral, a mídia - canais de televisão, programas de rádio e internet - tem dedicado parte de sua grade de horários à discussão entre fé e religião. Esses programas, a seu modo, buscam esclarecer temas polêmicos como a criação da Terra e do homem. Para isso, na maioria das vezes, se valem apenas do conhecimento religioso. Ao contrário que diz o senso-comum, o tema pode e deve ser examinado à luz do conhecimento científico. A mídia tem uma oportunidade única de trazer luz ao assunto, bem como, esclarecer e demonstrar racionalmente que existe, também, esperteza e enganação no que se refere à fé cristã.

Exercício sobre a Urbanização Brasileira (3° Ano de Sociologia)

 1.  O intenso processo de urbanização ocorrido no Brasil, principalmente a partir da década de 1970, gerou uma série de problemas, pois a urbanização brasileira não teve o devido planejamento. Quais os principais problemas detectados nas cidades do Brasil?

A Liberdade Segundo Arthur Schopenhauer (3º Ano de Filosofia)

  Para   Arthur Schopenhauer   (1788-1860), a ação humana não é absolutamente livre. Todo o agir humano, bem como todos os fenômenos da natureza, até mesmo suas leis, são níveis de objetivação da coisa em si kantiana que o filósofo identifica como sendo puramente   vontade. Para Schopenhauer, o homem é capaz de acessar sua realidade por um duplo registro: o primeiro, o do   fenômeno, onde todo o existente reduz-se, nesse nível, a mera   representação. No nível essencial, que não se deixa apreender pela intuição intelectual, pela experiência dos sentidos, o mundo é apreendido imediatamente como vontade,   Vontade de Vida. Nesse caso, a noção de vontade assume um aspecto amplo e aberto, transformando-se no princípio motor dos eventos que se sucedem na dimensão fenomênica segundo a lei da causalidade. O homem, objeto entre objetos, coisa entre coisas, não possui liberdade de ação porque não é livre para deliberar sobre sua vontade. O homem não escolhe o que deseja, o que quer. Logo, não é

Filosofia e Cultura: A Filosofia e a Cultura Grega. (2º ano de Filosofia)

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       Desde seus primórdios, a Grécia foi o berço de criações e inovações, tais quais a poesia, a matemática, a arte, a dramaturgia, e, por fim, a Filosofia, que tomou forma, e teve seu apogeu na Grécia antiga. Nesse periodo da Grécia, a principal personagem era Sócrates, que mudou o panorama da Filosofia e da Humanidade, e fundou a chamada ''Filosofia Moral'', ou Ética.    ''Conhece-te a Ti Mesmo'' - Sócrates        Por causa de Sócrates, as pessoas passaram a adquirir um interesse por estudos, e conhecimento, com interesse nao somente em conhecer a sua realidade externa, como tambem a interna. Platão e Aristóteles tiveram seu Apogeu nessa época, sendo o primeiro o mais importante interprete de Sócrates, uma vez que ele (Sócrates) nao deixou registros escritos. Ao tomar cicuta, numa explosão cultural, Sócrates morreu, e por meio de Platão, nasceu sua obra, que será imortal

Trabalho de Pesquisa sobre A Filosofia Política e Os Filósofos (1º Ano de Filosofia)

  ·        Escolher um dos Filósofos a baixo; ·        Pesquisar sobre a Política segundo O Filósofo Escolhido. ·        Elaborar um texto com no mínimo 30 linhas. ·        Enviar através do Google Sala de Aula, com data a ser marcada. ·        O Texto tem que possuir: Introdução, Desenvolvimento e Conclusão. PLATÃO E A POLÍTICA ARISTÓTELES: O ANIMAL POLITICO MAQUIAVEL: A LÓGICA DO PODER JEAN BODIN: DIREITO DIVINO HOBBES: O ESTADO SOBERANO LOCKE: O ESTADO LIBERAL   ROSSEAU: DA VONTADE GERAL SURGE O ESTADO MONTESQUIEU: A SEPARAÇÃO DOS PODERES HEGEL: DO ESTADO SURGE O INDIVÍDUO MARX E ENGELS: ESTADO COMO INSTRUMENTO DO DOMINIO DE CLASSE

Divisão Social do Trabalho (1º Ano de Sociologia)

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       Entende-se por   Divisão Social do Trabalho   as atribuições (individuais ou coletivas) produtivas nas estruturas socioeconômicas. Nessa perspectiva, cada sujeito possui uma função na estrutura social, da qual emana seu status perante a sociedade.      Uma característica essencial da divisão social do trabalho é a sua capacidade de  aumentar a produtividade . Isso porque especialização aumenta a eficiência produtiva e permite a comercialização de produtos com maior qualidade e menor preço.      Contudo, como os produtores efetivam-se em atividades específicas, a divisão social do trabalho passou a distinguir o trabalho mental (intelectual) do material (físico). isso tudo levou ao surgimento de uma elite social.      Esta, por sua vez, se encastela na ideologia da competência técnico-científica para legitimar aquela divisão social do trabalho.      Devemos ter em mente que a “divisão do trabalho” diz respeito ao modo como os seres humanos se organizam para distribuir as tarefas c

Vídeo Explicativo sobre Racismo Estrutural.(2º Ano Sociologia)

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Exercício sobre a Filosofia Política e a Cidadania. (1º Ano de Filosofia)

  01. Explicar o que é a Filosofia Política.   02. Explicar o que é Cidadania. 

Urbanização Brasileira. (3º Ano de Sociologia)

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       A população do Brasil migrou do campo para as cidades ocasionando a urbanização brasileira, que provocou muitas transformações sociespaciais no país.      Hoje, no Brasil, existem muitas cidades e a população  da zona urbana é muito maior do que a população da zona rural. Para se ter uma ideia, no  censo do IBGE  de 2010, o país possuía uma população de aproximadamente 191 milhões de habitantes, desses, cerca de 161 milhões viviam nas zonas urbanas, enquanto que apenas 29 milhões viviam na zona rural.      Na década de 1970 o número de habitantes morando nas cidades foi, pela primeira vez, maior do que a população que vivia na zona rural. Esse crescimento do meio urbano proporcionalmente maior do que o do meio rural recebe o nome de Urbanização   e no Brasil se iniciou no século XIX, intensificando-se a partir de 1920, motivados, principalmente, pela: implantação de indústrias nas cidades brasileiras, que atraiu muitas pessoas da zona rural para a urbana em busca de trabalho e m

Conceito Liberdade Segundo Leibniz e Kant ( 3 º Ano de Filosofia)

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        Para Leibniz (1646-1716), o agir humano é livre a despeito do princípio de causalidade que rege os objetos do mundo material. “A ação humana é contingente, espontânea e refletida. Ou seja, ela é tal que poderia ser de outra forma (nunca é necessária) e, por isso, contingente. É espontânea porque sempre parte do sujeito agente que, mesmo determinado, é responsável por causar ou não uma nova série de eventos dentro da teia causal. É refletida porque o homem pode conhecer os motivos pelos quais age no mundo e, uma vez conhecendo-os, lidar com eles de maneira livre. ”      Segundo   Kant , liberdade está relacionado com autonomia, é o direito do indivíduo dar suas próprias regras, que devem ser seguidas racionalmente. Essa liberdade só ocorre realmente, através do conhecimento das leis morais e não apenas pela própria vontade da pessoa. Kant diz que a liberdade é o livre arbítrio e não deve ser relacionado com as leis.

Filosofia e Cultura ( 2º Ano de Filosofia)

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  Introdução á Filosofia e a Cultura      Filosofia e a cultura é um tema produtivo. Sem excessão, toda cultura tem preceitos filosóficos, e nesses preceitos, sao fundamentadas suas crenças, praticas sociais, ritos e costumes; que em conjunto, formam o que conhecemos como ''Cultura''.      Mesmo tendo seu apogeu na Grécia antiga, a filosofia existia muito antes dela, e já transpassava por entre outras culturas: Os Persas tinham Zoroastro, Os Chineses Tinham Lao-Tsé e Confucio, enquanto que os Indianos tinham Buda. Essa filosofia ja existente, se apresentava fragmentada em mitos ou religioes na maioria das vezes.  Desses fragmentos, foi surgindo a Filosofia como é conhecida atualmente.      A interdependencia entre filosofia e cultura é quase que evidente, visto que a filosofia é uma area da cultura, e nutri-se da mesma.

Racismo Estrutural.

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  Racismo  é a denominação da discriminação e do preconceito (direta ou indiretamente) contra indivíduos ou grupos por causa de sua etnia ou cor. É importante ressaltar que o preconceito é uma forma de conceito ou juízo formulado sem qualquer conhecimento prévio do assunto tratado, enquanto a discriminação é o ato de separar, excluir ou diferenciar pessoas ou objetos.    O racismo estrutural está cristalizado na cultura de um povo, de um modo que, muitas vezes, nem parece racismo. A presença do racismo estrutural pode ser percebida na constatação de que poucas pessoas negras ou de origem indígena ocupam cargos de chefia em grandes empresas; de que, nos cursos das melhores universidades, a maioria esmagadora — quando não a totalidade — de estudantes é branca; ou quando há a utilização de expressões linguísticas e piadas racistas. A situação fica ainda pior quando as ações ou constatações descritas são tratadas com normalidade. O racismo estrutural pode ser notado na nossa língua, nos no

Mensagem: Filosofia de Vida

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  Filosofia de Vida.  Havia um garotinho que tinha mau gênio. Seu pai lhe deu um saco cheio de pregos e lhe disse que cada vez que perdesse a paciência que batesse um prego na cerca dos fundos da casa. No primeiro dia o garoto havia pregado 37 pregos na cerca. Porém, gradativamente o número foi decrescendo. O garotinho descobriu que era mais fácil controlar seu gênio do que pregar pregos na cerca. Finalmente chegou o dia, no qual o garoto não perdeu mais o controle sobre o seu gênio. Ele contou isto a seu pai, que lhe sugeriu que tirasse um prego da cerca por cada dia que ele fosse capaz de controlar seu gênio. Os dias foram passando ate que finalmente o garoto pode contar a seu pai que não haviam mais pregos a serem retirados. O pai pegou o garoto pela mão e o levou ate a cerca. Ele disse : - Você fez bem garoto, mas de uma olhada na cerca. A cerca nunca mais será a mesma. Quando você diz coisas irado, elas deixam uma cicatriz como esta. Você pode esfaquear um homem e retirar a faca e

Filosofia Politica e Cidadania

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       A F ilosofia política  é a área de estudo da Filosofia  preocupada com as diversas questões políticas que emergem a partir do  convívio social e da organização desse convívio  em meio a uma agrupação humana. Diferentemente da  Ciência Política , a filosofia política  não usa um método específico  para organizar os seus estudos e pressupostos, pois a sua pretensão pende muito mais para a  problematização  do que para a formação de conhecimento científico, no entanto, a filosofia política é um instrumento para a ciência política.      A  cidadania  é o conjunto de direitos e deveres exercidos por um indivíduo que vive em sociedade, no que se refere ao seu poder e grau de intervenção no usufruto de seus espaços e na sua posição em poder nele intervir e transformá-lo.      Essa expressão vem do latim  civitas,  que quer dizer cidade. Antigamente, cidadão era aquele que fazia parte da cidade, tendo direitos e deveres por nela habitar. Atualmente, esse conceito extrapola os limites ur