publicado em literatura por Júlia Scheibel Na era hipermoderna, nome criado pelo pensador francês Gilles Lipovetsky, o autor apresenta um mundo contemporâneo que prioriza valores do individualismo, dos problemas relacionados ao exagero, ao hiper, em todos os aspectos, desde o acesso à informação pelas diversas e incontáveis mídias até o exagero do consumismo, do prazer, do imediatismo, o que cria relacionamentos sem vínculos duradouros. Neste momento hipermoderno, o indivíduo possui prazer no consumir. Quanto mais ele consome, mais se sente parte de uma sociedade. É uma necessidade imensa de se auto afirmar, que faz com que este indivíduo busque identidade em produtos, consumo de tecnologia, do tempo, da moda. Este homem hipermoderno não mantém tradicionalismo, costumes, e se tornou hipernarcisista, possui uma pobreza interna de identidade. Confunde-se o ser, no ter. Ou mesmo busca no ter a substituição do conhecer o próprio ser. Não mais o coletivo é ...